O sobrenome Lencioni provavelmente teve origem em um nome pessoal. A sua origem viria de “Lencio”, uma forma abreviada de “Lorenzo”. Variantes do nome também incluem o sobrenome “Lenci”
Os “Lencioni “vieram de Lucca (Itália) para o Brasil em 1887 deixando para trás as dificuldades econômicas vividas na Europa da época.
Eram cinco irmãos: Alexandre, Frederico, Leandro, Luiz e Eugênio, filhos de João Domingos e Catarina. Todos, exceto Alexandre e Eugênio, já vieram casados. Abriram uma olaria do bairro do Avareí e posteriormente cada um seguiu seu próprio caminho de vida.
Avante gli italiani!! Noi sappiamo le loro traiettorie?
– Alexandre casou-se com Mariquinha e abriu uma olaria no Campo Grande. Desta união nasceram Gino, Humberto, Alfredo, Luis, Catarina e Helena.
– Frederico era casado com Assumpta Andreonni. Casaram-se no lugarejo onde nasceram, em Capitto, zona rural de Capanori, província de Lucca. Desta união nasceram os filhos Drusiana, Drusolina, Mariana, Julieta, João Domingos, Romeu e Alfredo. Após enviuvar, Frederico casou-se com Benedita que já tinha dois filhos: Olivia e Joaquim. Desta união nasceu a menina Norma.
Frederico abriu uma fábrica de bebidas por volta de 1922 (refrigerantes, vinhos, licores e vinho quinado). A pequena indústria ficava na antiga Travessa da Liberdade, atual rua Alzira Salles de Siqueira (onde ficavam o Posto do Verdelli, Clube da Saudade e a Casa da família Marrelli.
Os filhos trabalhavam com o pai: Alfredo e João Domingos na produção e Romeu na contabilidade (guarda-livros). As filhas só trabalhavam na fábrica quando a demanda era grande e faziam o “trabalho leve”: colocavam rótulos nas garrafas. A fábrica teve alguns empregados, entre eles Nestor e Bastiãozinho.
João Domingos foi casado com Maria José Pereira.
São os pais de Flora, Célio, Hélio, Nícia, Benedicto, Frederico e João Bosco.
A filha Mariana, nascida em 1894, casou-se com Guido Giannini e da união nasceram Orisvaldo, Maria Assumpta, Enid e José. Guido trabalhava na Casa Scherma e posteriormente teve sua própria sapataria. Após morarem em São Paulo por um período, Guido abandonou a família tendo Mariana que regressar para a casa dos pais em Jacareí. Trágico fim teve Guido: na Revolução de 1924, ferido na perna por uma baioneta, teve gangrena e amputou o membro. Morreu aos 33 anos com o fictício nome de Evaristo Boaventura. Deste modo, Mariana, viúva e sem a pensão do marido, sustentou os filhos costurando para as mulheres da sociedade jacareiense, sempre auxiliada pela irmã Drusiana que era solteira.
Através dos comentários deste post, pudemos acrescentar que Romeu trabalhou na Prefeitura e era casado com Dona Miquita. Alfredo assumiu os negócios do pai transferindo a Fábrica de Guaraná para a Rua Pedro Guery. Quanto à filha Julieta há fontes que dizem que faleceu ainda criança. Outras dizem que morreu de tifo aos 18 anos.
– Leandro era casado com Creuza Dall Colleto e foi morar em Caçapava.
– Luiz era casado com Elvira e era proprietário de uma fábrica de macarrão na região dos Quatro Cantos. Desta união nasceram Dante, Ernestino, José, Florindo, Armando e Íride. A empresa “Irmãos Lencioni” faliu em 1942.
– Eugênio mudou-se para a Argentina ou Estados Unidos onde seguiu a vida religiosa.
Ola, o Senhor de preto é o bisavo da Flora,do Celio, do Helio, da Nicia, do Frederico e do Bosco. Ele está com a mão esquerda no ombro do filho Joao Domingos Lencioni, pai dos irmáo acima nomeados. O primeiro do lado esquerdo de terno claro é o Tio Romeu, que trabalhou na Prefeitura e era marido de Dona Miquita e o menino seguinte o Tio Alfredo, pai do Ariel e que foi dono da Fabrica de Guaraná Pacova na Rua Pedro Gueri. Essas são as informacoes que tenho, detalhes com o Benedicto Sergio. JB
Pois é Bosco. Esqueceu de mim.
Meu avô Frederico Lencioni foi casado com Assumpta Andreonni. Casaram-se no lugarejo onde nasceram, em Capitto, zona rural de Capanori, da província de Lucca/Itália. Na foto estão todos os filhos dos meus avós. Da esquerda para a direita: Drusiana, Drusolina, Mariana, Assumpta, a menininha Julieta que morreu ainda criança, Meu avô Frederico com a mão no ombro de meu pai (o caçula dos homens) Tio Romeu e tio Alfredo.
Os nomes tem alterações na grafia, pois onde estou não me permite recorrer ao arquivo pessoal.
Bene
Obrigado à família Lencioni pela colaboração.
Sr.Hélio foi meu professor no Lamartine (4a série em 1980) e no CENE (1o colegial em 1986).
Agradeço à Biosia e Luiz Gonzaga Lencioni pela acolhida e disponibilização de documentos do arquivo familiar.
Marcos Roberto Silva das Dores disse:
17/08/2013 às 10:29
estou procurando por meus antepassados, sou filho de João Lencione das Dores, que é filho de Alberto Lencione. Sua família é Lencioni mas poderia me esclarecer se ouve algum engano na escrita do sobrenome?